• XVI Congresso da SPCE

    de 15 a 17 de setembro de 2022

  • Educação e cidades

    Tempos, espaços, atores e culturas

Submissão de Propostas

FECHADA

Inscrições

Tarifa Regular até 31 Ago 2022

Local

ESELx, Lisboa & Online

Organização

SPCE

O Congresso

O XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (SPCE) marca o reencontro com a cidade de Lisboa passados 25 anos, desde a realização do III Congresso, em 1997. Neste regresso procurar-se-á refletir sobre a relação entre a Educação e as Cidades.

ATAS XVI CONGRESSO SPCE - Educação e Cidades: tempos, espaços, atores e culturas

LIVRO DE RESUMOS

Educação e Cidades

Tempos, espaços, atores e culturas

“Cidade” remete para conceitos como cidadania, cidadão e civilização. Por seu lado, “polis” (cidade) e “politikos” (da cidade), originaram a palavra “política”. A cidade é locus de afirmação da cidadania, enquanto condição que permite aos cidadãos participarem da vida política, nos assuntos da “polis” e é um espaço público de educação, um ponto de encontro e de interação social, em que a educação é uma responsabilidade coletiva, um bem-comum.

A complexidade, a heterogeneidade e a diversidade são caraterísticas das cidades, que constituem desafios para a educação formal e não formal. O património, as culturas e as identidades pessoais e coletivas construídos nas cidades são domínios que questionam e condicionam a formação, a investigação em Educação, as políticas e as organizações educativas.

As linhas temáticas deste XVI Congresso da SPCE e os conceitos e áreas disciplinares que lhes estão subjacentes têm como pano de fundo, objeto de análise, reflexão e debate, esta relação entre educação e cidades, que “pode ser vista a 3 níveis: a educação na cidade; a educação da cidade; a educação pela cidade” (Barroso, 2018).

Sejam Bem-vindos/as!

Os congressos da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação têm sido espaços centrais de discussão e disseminação da investigação educacional em língua portuguesa, e de cruzamento e conversa entre gerações de investigadores em educação. O último congresso, em plena pandemia, foi sinal dessa vitalidade e da diversidade de contributos que a investigação traz para discutir os desafios, velhos e novos, que se colocam à educação. É, por isso, com imenso gosto e expectativa que anunciamos o XVI Congresso da SPCE organizado em colaboração com a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa.

Estamos de volta a Lisboa, essa cidade de colinas e revoluções. Essa cidade, como concordam Álvaro de Campos e Adília Lopes, com muitas cores: das casas, das igrejas, do céu, do rio e, claro, dos jacarandás. Não por acaso, será em Lisboa que discutiremos a relação entre Educação e Cidades, com atenção aos tempos, espaços, atores e culturas porque os lugares humanos são sempre lugares de diversidade e pluralismo.

O desafio é, então, ir a Lisboa – lá nos veremos!

Isabel Menezes

Oradores Convidados

João Luís Carrilho da Graça

Arquiteto; Carrilho da Graça Arquitetos

 

João Luís Carrilho da Graça

Arquiteto; Carrilho da Graça Arquitetos

João Luís Carrilho da Graça, nascido em 1952, arquiteto desde 1977, vive e trabalha em Lisboa.

À sua obra foram atribuídos diversos prémios e distinções, nomeadamente o Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte (1992), Prémio Secil de Arquitectura (1994), Prémio Valmor (1998, 2008, 2010, 2017), Prémio FAD, Espanha (1999), Ordem de Mérito da República Portuguesa (1999); Prémio Bienal Internacional da Luz – Luzboa (2004); Prémio Pessoa (2008), Prémio Piranesi - Prix de Rome (2010), Ordre des Arts et des Lettres - República Francesa (2010), Medalha da “Académie d’Architecture”, Paris (2012), Prémio Internacional de Arquitectura Sacra - Frate-Sole (2012), Prémio Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo (2012), Prémio Anual Aquisição de Arquitectura pela Academia Nacional de Belas-Artes (2014); International Fellowship do Royal Institute of British Architects (2015), Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos (2015), Prémio Bienal Internacional de Arquitectura de Buenos Aires (2018), Prémio Leon Battista Alberti do Politecnico di Milano, Campus de Mantova (2018), Prémio arpaFil, Guadalajara, México (2018), Ordem da Instrução Pública da República Portuguesa (2019).

Foi nomeado e/ou selecionado para o prémio europeu de arquitetura Mies Van der Rohe em diversos anos.

Participou na representação oficial de Portugal à 12a, 13a e 16a Bienal de Arquitetura de Veneza e na exposição central da 15a Bienal.

Professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa entre 1977 e 1992 e, posteriormente, entre 2014 e 2019; na Universidade Autónoma de Lisboa entre 2001 e 2010; na Universidade de Évora entre 2005 e 2013; na Universidade de Navarra entre 2005 e 2015; na Cornell University, New York, em 2015; na Haute École du Paysage, d'Ingénierie et d'Architecture de Genève em 2019. Atualmente, professor da Cátedra Unesco Leon Battista Alberti do Campus de Mantova do Politécnico de Milano e da Accademia di Architettura di Mendrisio.

Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. Projetos (seleção)

 Piscinas Municipais de Campo Maior (com Carlos Miguel Dias, 1982-1990);
1/3

  •   Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (1987- 1993);

  •   recuperação e musealização das Ruínas da Igreja de São Paulo (com Manuel Vicente, Daniel Santa Rita e Manuel Graça Dias), Macau, China (1990-1995);

  •   extensão e adaptação do Mosteiro de Flor da Rosa a pousada, Crato (1990-1995);

  •   Pavilhão do Conhecimento dos Mares, expo’98, Lisboa (1995-1998/ 2005-2011);

  •   Centro de Documentação e Informação da Presidência da República, Palácio de

    Belém (1997-2002);

  •   Igreja de Santo António e Centro Social de São Bartolomeu, Portalegre, (1993-

    2008);

  •   Escola Superior de Música, Lisboa (1998-2008);

  •   Teatro e Auditório de Poitiers, França (2000-2008);

  •   Ponte Pedonal sobre a Ribeira da Carpinteira, Covilhã (2003-2009);

  •   ampliação e modernização da Escola Alemã de Lisboa (2003-2010);

  •   musealização da área arqueológica da praça nova do Castelo de São Jorge (com

    João Gomes da Silva), Lisboa (2008-2010);

  •   Data Centre Portugal Telecom, Covilhã (2011-2013);

  •   Terminal de Cruzeiros de Lisboa (2010-2018);

  •   reabilitação do espaço público do Campo das Cebolas (com Victor Beiramar Diniz,

    2012-2018).

Jorge Ramos do Ó

PROFESSOR ASSOCIADO COM AGREGAÇÃO - Universidade de Lisboa

 

Jorge Ramos do Ó

PROFESSOR ASSOCIADO COM AGREGAÇÃO - Universidade de Lisboa

É doutor em História da Educação pela Universidade de Lisboa e mestre em História Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa. É professor associado com agregação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É professor convidado dos programas de pós-graduação em educação da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Universidade do Estado da Bahia. Tem escrito sobre análise do discurso, história política, história cultural, especialmente durante o período do Estado Novo português, e também sobre história da educação e da pedagogia, num período mais longo e que se estende de meados do século XIX ao último quartel de Novecentos. Os seus atuais interesses de investigação dirigem-se para a pedagogia do ensino superior, apontando nesta direção o livro Fazer a mão: Por uma escrita académica inventiva. Lisboa: Edições do saguão, publicado em 2019. Orienta, desde 2002, um seminário de pós-graduação sobre as articulações entre escrita e leitura. Integra a Comissão Científica do Doutoramento em Artes (Artes Performativas e da Imagem em Movimento) da Universidade de Lisboa e do Instituto Politécnico de Lisboa. Co-director do Doutoramento em Educação Artística oferecido pelas Universidades do Porto e de Lisboa. Coordena a pós-graduação em Pedagogia do Ensino Superior oferecida pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Maria Elena González Alfaya

Professora de Educação, Universidad de Cordoba, Espanha

 

Maria Elena González Alfaya

Professora de Educação, Universidad de Cordoba, Espanha

Licenciatura em Pedagogia e Doutoramento Europeu pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Docente no Departamento de Educação da Universidade de Córdoba (Área de Didática e Organização Escolar). Membro do Grupo de Investigação INCIDE (Infância, Cidadania, Democracia e Educação) dirigido pela Prof. Rosario Mérida Serrano Membro da Rede RIECU (Rede Infantil Escola-centro de formação continua-universidade). Leciona na Licenciatura em Educação Infantil; Mestrado em Educação Inclusiva; Mestrado em Formação de Professores. Linhas de investigação mais relevantes: Formação de Professores, Excelência no Ensino, Educação da Primeira Infância, Género e Inovação Educativa. Passou algum tempo em várias universidades europeias e em escolas infantis de renome internacional, tais como as escolas Reggio Emilia. Participa atualmente no projeto SIDOI (Design of a Digital System of International Standards for Evaluating Early Childhood Education Teachers), financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação espanhol.

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